ONU: Vaticano pede proteção das mulheres nos conflitos armados

Lisboa, 03 fev 2015 (Ecclesia) – O Observador permanente da Santa Sé na Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que as mulheres são duas vezes vítimas dos conflitos armados, através de violações e sequestros, no debate do Conselho de Segurança em Nova Iorque.

“Em caso de conflito, para além de se procurar um caminho de paz, é preciso encontrar forma de acabar com o flagelo da violência sofrida pelas mulheres”, defendeu D. Bernardito Auza, numa mensagem escrita.

Na reunião sobre proteção dos civis nos conflitos armados, monsenhor Janusz Urbanczyk, que representou o prelado, frisou que mulheres e adolescentes “sofrem de modo desproporcional as devastações dos conflitos”.

As situações de violência são praticadas nas formas “mais horrendas e brutais”, como: Escravatura sexual; violação; tráfico de seres humanos, rapto de meninas adolescentes.

Depois, recordou as denúncias e os apelos do Papa Francisco sobre estes temas, que identificou como “comércios abomináveis” e define a violação como “crime horrendo que viola a mulher no corpo e no espírito”.

Neste contexto, o Vaticano alerta ainda que “não há suficiente atenção” e “consideração” pelas minorias que são frequentemente “expostas nos conflitos”, em particular quem é “perseguido pelo seu credo”, sobretudo, “os cristãos”.

Desta forma apelou também aos representantes religiosos e líderes de Governo que aumentem a condenação contra estas situações, divulga a Rádio Vaticano.

Em concreto, foi pedido à Comunidade Internacional que “erradique o flagelo da violação como arma nas guerras” e que terminem com a “cultura da escravidão e da violência”.

RV/CB

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