Um dos objetivos da Escola de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Humanas
Lisboa, 31 jan 2015 (Ecclesia) – A Escola de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Humanas, é uma aposta da Universidade Católica Portuguesa na formação profissional permanente e no reforço dos valores humanistas no meio empresarial.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, no âmbito do Dia Nacional da UCP que vai ser assinalado este domingo, a coordenadora da Escola de Pós-Graduação sublinha a importância de reforçar a vertente “ética” das empresas, dos seus trabalhadores.
“Foi algo que nos foi sendo transmitido, que as empresas tinham grandes dificuldades em formar os seus quadros para aquilo que são os desafios éticos, no contexto dos desafios da grande crise económica como aquela que vivemos”, adianta Carla Ganito.
E esta “lacuna” faz-se sentir não apenas “na relação com os clientes” mas também no plano das decisões e estratégias “internas” de cada empresa.
A Escola de Pós-Graduação criou por exemplo “uma formação avançada na área da relação e do comportamento”.
Carla Ganito frisa o empenho da instituição em fornecer soluções que correspondam às necessidades formativas de profissionais e empresas.
O objetivo é que os cursos propostos “não sejam apenas mais uns entre muitos mas transmitam também os princípios e valores humanistas que a Universidade Católica procura servir”, aponta a docente.
Além de permitir incutir no mundo laboral uma “postura diferente” na abordagem dos projetos e problemas, este trabalho ajuda a própria UCP a não ficar cristalizada na sua própria produção de conhecimentos, nos seus próprios interesses”, ou seja, acompanhar “a evolução do mercado que serve”.
“Pensamos que isso também é um serviço que a própria Faculdade presta à comunidade que serve”, conclui a docente.
O Dia da Universidade Católica Portuguesa, este domingo, está em destaque na edição alargada do Programa ECCLESIA, a partir das 6h00 na Antena 1.
Também no dia 1 de fevereiro, a emissão do programa 70×7, às 11h20 na RTP2, será preenchida por este tema, com uma entrevista à reitora da UCP, Maria da Glória Garcia.
LS/JCP