Lisboa, 07 jan 2014 (Ecclesia) – Um consultor jurídico do Alto Comissariados das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) alertou que a situação no Líbano é “extremamente delicada” devido ao elevado número de refugiados sírios, divulga a Fundação Ajuda a Igreja que Sofre.
Segundo José Fischel, o Líbano atualmente tem como preocupações, continuar, dentro dos limites, a oferecer apoio aos refugiados e controlar as fronteiras assegurando a soberania do país.
“O país decidiu restringir o acesso de civis da Síria, pedindo-lhes visto de entrada, como forma de estancar a entrada de refugiados que, neste momento, representam já um terço da população do Líbano”, escreve hoje a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) no seu sítio online.
Os refugiados que fogem da guerra da civil na Síria também estão a ser acolhidos por outros países, como a Turquia, a Jordânia e o Egito, mas o ACNUR alerta que a que “é necessário” o apoio da Comunidade Internacional ao Líbano que vive uma situação “extremamente delicada”.
A Fundação AIS contextualiza que a Europa já acolheu refugiados sírios, “cerca de 60 mil”, um número que a Organização das Nações Unidas considera que vai duplicar até 2016.
AIS/CB