Religiões: Diálogo é «antídoto» para a guerra, indica responsável no Vaticano

Cidade do Vaticano, 06 jan 2015 (Ecclesia) – A preparação para o quinto Congresso dos líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, programado para o junho em Astana, “decorre a ritmo acelerado” revelo o chefe do gabinete para o Islão do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso.

A iniciativa vai realizar-se nos dias 10 e 12 de junho, na capital do Cazaquistão, com o objetivo de continuar a fomentar o diálogo e superar os conflitos.

No artigo ‘O diálogo, antídoto contra a violência’, Khaled Akasheh recorda que o congresso dos líderes das religiões mundiais e tradicionais nasceu durante uma visita do presidente da República do Cazaquistão a João Paulo II.

Na altura, Nursultan Nazarbayev pediu que a Santa Sé “apoiasse o seu país” numa iniciativa de diálogo entre as religiões.

“Com efeito, a Igreja não só toma iniciativas de diálogo mas encoraja-as e apoia quando se dá conta da sua bondade”, escreve Khaled Akasheh, no jornal do Vaticano, ‘L’Osservatore Romano’.

O responsável explica que depois da visita do chefe de gabinete para o Islão ao Cazaquistão deu-se o “início” de uma colaboração que “continua de forma estreita”.

Para Khaled Akasheh a colaboração é visível na participação do representante do Conselho Pontifício para o diálogo inter-religioso nos trabalhos do secretariado mas também no grupo de trabalho que realizou-se em Astana, em setembro de 2014.

OR/CB

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