Natal: Bispo da Guarda destaca família como primeira escola «de vida e relação social»

D. Manuel Felício quer ver direitos dos agregados defendidos e corretamente enquadrados na lei

Guarda, 12 dez 2014 (Ecclesia) – A mensagem de Natal do bispo da Guarda assinala a importância da família como primeira escola “de vida e de relação social”.

“A família feita da complementaridade entre homem e mulher, pai e mãe, filhos e irmãos e mesmo mais alargada é a primeira escola de vida e de relação social. E sem esta escola as outras não podem cumprir a sua missão”, alerta D. Manuel Felício.

O “amor” de um homem e de uma mulher, que se “escolhem um ao outro”, e o “amor” de um pai e de uma mãe, “comprometidos a viver” em total comunhão, são condições indispensáveis para uma “criança nascer e se desenvolver até atingir a plena maturidade humana”, assinala.

Para este Natal, o bispo da Guarda pretende que a sociedade portuguesa e a “própria cultura dominante” lembrem-se que  “criar” condições de vida digna aos cidadãos implica defender “os direitos das famílias e seu correto enquadramento legal”.

Na sua reflexão, o prelado diz ainda que o facto de faltarem famílias “estáveis e com relações fortes” constitui um “grande prejuízo para os próprios e para a sociedade”, causando situações de sofrimento.

“O Natal convida-nos também a estarmos próximos, acompanhando as pessoas e ajudando-as a irem até onde puderem no exercício das suas responsabilidades familiares”, desenvolve D. Manuel Felício.

Nesse sentido, na mensagem publicada no sítio na internet da Diocese da Guarda, recorda que Jesus nasceu fora da cidade e os primeiros a visitá-lo “foram também aqueles que viviam fora da cidade, os pastores”.

Com este exemplo, o bispo destaca que o “estatuto de Igreja e de cristãos” é serem uma “comunidade em saída”, “qual hospital de campanha”, sempre no terreno para atender os que mais precisam.

Segundo D. Manuel Felício, e ainda no contexto da ajuda ao próximo, as obras sociais que a Igreja tutela não podem ser apenas assistencialistas ,“têm de ser mais do que IPSS”.

“Têm de ser expressão da caridade generosa, do amor e do serviço desinteressado dos outros, segundo o espírito do Evangelho”, frisa aquele responsável católico.

Para o bispo da Diocese da Guarda o “grande imperativo do Natal” é ajudar quem precisa e “responder” sempre dentro das possibilidades”.

CB/JCP

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Agência ECCLESIA

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