Objetivo é definir prioridades na aplicação dos fundos comunitários que vão ser atribuídos ao setor
Lisboa, 05 dez 2014 (Ecclesia) – Apoiar a economia social no contexto do próximo quadro comunitário, é o objetivo de um seminário que a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai promover hojeem Braga.
Uma iniciativa, que segundo adiantou aquele organismo à Agência ECCLESIA, vai contar com a participação do primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho.
Com o quadro comunitário “Portugal 2020 prestes a começar”, a UMP quer ajudar “as Santas Casas e restantes organizações do setor social” a conhecerem “as temáticas dos programas operacionais” que vão ser disponibilizados pela União Europeia e “incentivar a participação ativa das instituições”.
“Pela primeira vez, a área de economia social é contemplada diretamente no acesso aos fundos comunitários, o que representa uma resposta positiva do reconhecimento que lhe é dado”, realça aquele organismo.
Pretende ainda contribuir para ajudar o país a definir as áreas prioritárias a atender com os fundos comunitários, de modo a que as verbas sejam “capitalizadas o mais possível”.
Uma “intervenção que deverá ser concertada entre todos os agentes e não duplicada como aconteceu algumas vezes” ao longo do quadro comunitário anterior, entre 2007e 2013”.
“Deverão ainda ser avaliados os impactos e resultados do programa comunitário na prossecução dos objetivos nacionais”, salienta o comunicado da UMP.
O seminário tem início marcado para as 14h00 no auditório de São Marcos, da Santa Casa da Misericórdia de Braga.
Além do primeiro-ministro português, que encerrará os trabalhos, a iniciativa vai contar também com a presença do secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, do diretor do Instituto de Empreendedorismo Social, Miguel Alves Martins, do eurodeputado José Manuel Fernandes e do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio”.
É esperada ainda a participação de representantes das diversas organizações do Setor Social, como por exemplo da Confederação Nacional das Instituições Sociais e da União das Mutualidades.
Em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a economia social é constituída por 55 mil organizações e gera 227 mil empregos.
A sua atividade representa 5,5 % do emprego remunerado nacional e 2,8 % do Valor Acrescentado Bruto.
JCP