Lisboa: Irmãs Hospitaleiras realçam valor terapêutico da espiritualidade

5.ª jornada de Pastoral da Saúde da congregação subordinada ao tema «Sentido cristão do Sofrimento»

Lisboa, 28 nov 2014 (Ecclesia) – A 5.ª edição das jornadas de Pastoral da Saúde promovida esta quinta-feira pelas Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus realçou o valor terapêutico da espiritualidade.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, a irmã Paula Carneiro, da Comissão Organizadora, explica que “a espiritualidade é em primeiro lugar uma dimensão da pessoa e, como tal, constitui uma ferramenta, uma dimensão terapêutica para encontrar um sentido para a vida”.

O carisma da congregação está intimamente ligado ao apoio e cuidado aos doentes, “quer no âmbito da saúde mental quer dos cuidados paliativos ou continuados”.

Um trabalho que, de acordo com a irmã Paula Carneiro, leva a “lidar” todos os dias “com pessoas que em algum momento da sua vida tiveram em sofrimento”.

Para a religiosa hospitaleira, a espiritualidade permite à pessoa “olhar apara além das circunstâncias do imediato” para encontrar “na própria vida aquilo que ela tem de mais profundo e significativo, que pode projetá-la mais além”.

“Para nós cristãos isto tem um nome, que é Deus, sobretudo pelo amor com que nos envolve”, complementa.

Aberta a agentes de pastoral da saúde, a capelães, assistentes espirituais, voluntários, estudantes das áreas da saúde, visitadores dos doentes, técnicos de saúde e público em geral, a 5.ª jornada de Pastoral da Saúde das Irmãs Hospitaleiras teve como tema “Sentido Cristão do Sofrimento”.

Os principais objetivos do programa foram ajudar os participantes a “aprofundarem os conhecimentos teológicos acerca da ação pastoral no mundo do sofrimento” e ao mesmo tempo “refletir, em comunhão eclesial, sobre o sentido do sofrimento e da esperança cristã”.

Entre outros oradores, a iniciativa contou com a presença dos teólogos Alfredo Teixeira, Isabel Varandas e Juan Ambrósio, da Universidade Católica Portuguesa, e do frei Hermínio Araújo, responsável pelo Centro de Acolhimento “O Poverello”, em Braga.

JCP  

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