Cristãos de várias comunidades portuguesas reunidos pela 16ª vez
Coimbra, 15 nov 2014 (Ecclesia) – O Fórum Ecuménico Jovem (FEJ) realiza-se hoje pela 16ª vez, no Instituto Missionário dos Dehonianos, em Coimbra, sobre o tema ‘Para tudo há um momento e um tempo’, em sintonia com o Parlamento Europeu.
“Em 2014, Ano Europeu da Conciliação entre a vida profissional e a vida familiar, os jovens irão refletir sobre o que está na raiz das suas opções de ocupação do tempo”, explica João Luís Fontes pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil.
O artigo, publicado na mais recente edição do Semanário digital ECCLESIA, que o tema do Fórum Ecuménico Jovem ‘Para tudo há um momento e um tempo’, de Livro de Eclesiastes, relembra como o “grande desafio” continua a ser o do “acolhimento sereno e esperançoso da vida” na sua diversidade e nas suas contradições.
“O lugar onde Deus tece a sua relação connosco e abre aos nossos pés um caminho de sentido e de plenitude”, observa João Luís Fontes.
Nesse sentido, o encontro deste sábado, no Instituto Missionário dos Dehonianos, em Coimbra, os participantes do FEJ vão refletir sobre a pergunta: “O que fazes do teu tempo?; “A quem, a quê, entregamos o nosso tempo?”.
A equipa ecuménica preparou um programa que propõe o aprofundamento do tema central com momentos de reflexão, workshops temáticos, partilha e oração e uma celebração ecuménica.
O Fórum Ecuménico Jovem nasceu com o “objetivo comum” de pensar o trabalho “ecuménico com os jovens” através de representantes dos departamentos juvenis de várias das Igrejas cristãs com “presença histórica em Portugal” – Católica, Metodista, Lusitana e Presbiteriana – que reuniu-se no Seminário de Leiria, em 1999.
Um ano antes, muitos dos que integravam este grupo representaram Portugal na segunda Assembleia Ecuménica Europeia, celebrada na cidade austríaca de Graz, contextualiza o artigo do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil.
Desta forma, no Semanário ECCLESIA, revela que pretendia-se “revitalizar” o caminho ecuménico já iniciado envolvendo os jovens neste “desafio de reconciliação” e de procura da “unidade por parte das Igrejas cristãs”.
“Sem violentar a identidade de ninguém ou escamotear as diferenças ou o que ainda separa as diversas Igrejas, o caminho feito convidou sempre à vivência concreta do que já nos une, do que, desde já, podemos fazer juntos”, desenvolve João Luís Fontes.
O 16.º Fórum Ecuménico é a continuação de um caminho realizado “na escuta e partilha” da Palavra, na celebração da fé no mesmo Senhor, no “encontro respeitoso e feliz” com o outro e no “assumir comum de causas em nome do Homem e em nome do Evangelho”.
CB/OC