Cidade do Vaticano, 12 nov 2014 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal para a Amazónia, no Brasil, apresentou o trabalho que a Igreja está a desenvolver na floresta tropical ao Papa Francisco que considerou ser “um banco de prova para a Igreja e a sociedade”.
Segundo o cardeal Cláudio Hummes, o Papa revelou que é preciso ter presente que a Amazónia, “como Igreja”, não se pode perder”: “O Brasil tem de saber encontrar o caminho para preservar a Amazónia, desenvolvê-la, mas sem destruí-la.”
O responsável católico recordou que Francisco disse aos bispos brasileiros que a floresta tropical “é um teste decisivo”, atualmente, “um banco de prova para a Igreja e a sociedade brasileira”.
Ao programa brasileiro da Rádio Vaticano, o presidente da Comissão Episcopal para a Amazónia revelou que falou com o Papa “fundamentalmente sobre” a Amazónia, uma vez que conhece o “grande interesse” de Francisco sobre este tema.
“Como sempre sabe encorajar-nos a irmos em frente, sem medo”, observou.
A Rede Eclesial Pan-Amazónica (REPAM), criada em Brasília, sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em setembro, e que envolve os nove países da região Amazónica foi outro dos temas abordados entre Francisco e o cardeal Cláudio Hummes.
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