O Governo israelita está a negar vistos de entrada no país a religiosos católicos que querem visitar a Terra Santa. Estes membros da Igreja Católica são discriminados em função da sua origem africana ou asiática, sendo considerados por Israel como potenciais clandestinos. A denúncia é feita pela agência Asianews, a qual revela que “as autoridades israelitas temem que os sacerdotes as religiosas permaneçam em Israel como imigrantes ilegais”. Este receio terá servido de justificação para a negação de vistos, nos últimos meses, a religioso do Bukina Faso, África do Sul e Moçambique, por exemplo. A discriminação é particularmente notada em grandes grupos de peregrinos: os ocidentais e europeus não têm problemas em chegar à Terra Santa, mas os africanos e asiáticos são bloqueados. A Asianews cita fontes eclesiásticas em Jerusalém para sublinha “a incongruência de Israel, que publicita o turismo e as peregrinações para ajudar a economia da nação, mas que coloca todos os obstáculos possíveis na burocracia”.
