Boa Nova: Missionários querem ser sinais de esperança numa sociedade que «anseia por justiça, paz e amor»

Porto, 13 outubro 2014 (Ecclesia) – A Sociedade Missionária da Boa Nova (SMBN) quer fazer nos próximos quatro anos uma caminhada de revitalização da sua ação no mundo, enquanto motor de “primeiro anúncio” da mensagem cristã.

No seu plano pastoral até 2018, enviado hoje à Agência ECCLESIA, a congregação enaltece a forma como todos os seus membros se entregam ao trabalho de evangelização, “apesar das fragilidades” atuais, como “escassez de pessoal, idade, cansaço, doença”.

De acordo com os responsáveis da SMBN, “esta doação é um tesouro precioso” a preservar, sobretudo num tempo marcado por “uma certa onda de pessimismo e desânimo”.

Através da sua “presença, vida e ação”, a congregação quer continuar a ser “significativo sinal” de esperança numa sociedade que “anseia por justiça, paz e amor”.

“Como missionários do primeiro anúncio, proclamando a morte e ressurreição de Cristo, não podemos ficar na morte e no fracasso, no calvário ou na cruz”, aponta a direção geral da SMBN, liderada pelo padre Adelino Ascenso.

Nesse sentido, o programa pastoral da congregação para o próximo quadriénio tem como lema “A Missão: Uma alegria para todos” e desafia cada missionário da Boa Nova “a viver a sua vocação na alegria de uma doação sem reservas” e a encorajar os seus colegas através de um testemunho “corajoso, fiel e humilde”.

Os responsáveis pela congregação saúdam cada um dos seus membros, de modo especial “os mais frágeis e que carregam a cruz redentora do sofrimento”.

Deixam uma palavra de apoio a “toda a Família Boa Nova”, em especial aos “bispos e comunidades diocesanas” ligadas à missão, a todos os “colaboradores, benfeitores e amigos, às Missionárias e Leigos Boa Nova” e ainda aos antigos alunos da congregação.

“Juntos, unidos na oração, num só coração e numa só alma, continuaremos a trilhar os caminhos sempre novos da missão”, complementam.

A SMBN é uma Sociedade de Vida Apostólica exclusivamente missionária, que depende da Congregação para a Evangelização dos Povos, do Vaticano, mantendo cada missionário uma relação com a sua diocese de origem.

Conta atualmente com 106 membros a trabalhar em Portugal, Moçambique (desde 1937), Angola (desde 1970), Brasil (desde 1970), Zâmbia (desde 1980) e Japão (desde 1998).

Inicialmente denominada Sociedade Portuguesa das Missões Católicas, ela foi fundada pelo Papa Pio XI, em 1930, em resposta a um apelo feito pelos bispos portugueses.

JCP

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