Igreja: Bispo do Porto destaca importância do «testemunho coerente» de catequistas e professores católicos

D. António Francisco dos Santos presidiu à Missa de encerramento da Semana Nacional de Educação Cristã

Porto, 06 out 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto presidiu este domingo à Missa de encerramento da Semana Nacional de Educação Cristã e sublinhou a importância do “testemunho coerente dos catequistas e professores”.

“Uma fé viva, acolhida, celebrada e transmitida enraíza-nos em Cristo, torna-nos firmes na fé e faz das nossas famílias testemunhas do seu amor no mundo, escola de uma bela experiência de fé e de vida de tantas crianças e jovens”, assinalou D. António Francisco dos Santos, na Igreja matriz de Mafamude, Vila Nova de Gaia, em homilia enviada à Agência ECCLESIA.

Nesse sentido, o prelado explica que muitas destas crianças e jovens “não têm” e só “leem o evangelho que vêm escrito e impresso na vida dos seus pais e avós e no testemunho coerente dos seus catequistas e professores”.

“Aqui reside um dos valores maiores das famílias cristãs e um dos desafios mais urgentes que se colocam aos catequistas e aos professores, concretamente aos professores de Educação Moral e Religiosa Católica, assim como às escolas no seu todo e muito particularmente às escolas católicas”, alertou o bispo do Porto.

Para D. António Francisco dos Santos, a educação cristã realizada em cada família, em cada escola e em cada paróquia “não pode ser um tesouro guardado ou uma experiência vivida apenas no interior das mesmas”.

“É um dom do Senhor e uma bênção de Deus para o mundo e para a cultura do nosso tempo”, acrescentou o vogal da comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.

Segundo o bispo do Porto, a sociedade vive “um momento de profunda e complexa mudança cultural” e a família que é parte viva da sociedade também mudou onde precisa de “afirmar o desígnio de Deus sobre a família” e os valores em que a Igreja acredita.

“A Igreja acredita no valor sagrado e insubstituível da família, afirma sem ambiguidade o valor do matrimónio entre homem e mulher, defende a vida como dom primeiro e maior desde a conceção até à morte natural, valoriza o sentido de pertença da família à comunidade humana e cristã e deve ser acolhedora, próxima e presente junto das famílias que vivem momentos de dificuldade, de provação e situações de rutura ou de dor”, desenvolveu D. António Francisco dos Santos.

O prelado recordou também “com acrescido carinho” todos os que se sentem sem família e todas as famílias que “vivem momentos difíceis de provação e de sofrimento” pela doença, pelo desemprego, pela falta de alegria e pela ausência de esperança.

Desta forma, o bispo do Porto frisa que a missão da Igreja “consiste no anúncio do evangelho, na celebração dos mistérios da fé e no serviço fraterno da caridade” e todos são chamados a participar, como São Paulo junto dos filipenses na segunda leitura deste domingo, e como o fazem hoje “tantos pais, catequistas, professores e educadores da fé” ou como muitas famílias cristãs “com novo ardor, renovada alegria e aumentado entusiasmo”.

Na paróquia de S. Cristóvão de Mafamude, o vogal da comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé acrescentou que a celebração de encerramento da Semana Nacional de Educação Cristã “é momento de renovação” da missão de cada um “diante de Deus e perante a Comunidade”.

CB/OC

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