Coimbra, 02 out 2014 (Ecclesia) – O semanário diocesano ‘Correio de Coimbra’ apresenta hoje uma edição renovada com mais conteúdos eclesiais, um novo grafismo e pretende ser “uma necessidade sentida” nas famílias católicas e “outros setores da sociedade”, revela o editorial.
“A saída deste ‘número’ prova que, apesar de todas as dificuldades, o amor à Igreja de que fala a nossa campanha [Amo a Igreja, leio o seu jornal] triunfou mais uma vez. A mudança que estamos a implementar tem um único objetivo: tornar o ‘Correio’ uma necessidade sentida junto das famílias católicas e talvez junto de outros setores da sociedade”, escreve Carlos Neves, no editorial que apela também ao incremento a iniciativa “Amo a Igreja, leio o seu jornal”.
O semanário chegou hoje às bancas, correios e caixas de correio eletrónico/internet com diversas secções como: Igreja a Caminho; Vida Diocesana; uma entrevista largada em “Pontos de Vista”; Liturgia; Opinião e as últimas notícias onde a “Palavra do diretor” do jornal, desta vez, destaca esta “nova” edição.
“Mudar custa sempre alguma coisa”, reconhece o diretor, António Jesus Ramos, que considera naturais as opiniões de “saudosismo das ‘cebolas do Egito’” ou o “profetismo do Velho do Restelo” mas relembra que este é um dos objetivos comuns “traçados pelo bispo”.
“Estar com o bispo é uma atitude de coerência que pode exigir um esforço de conversão pessoal, no sentido do que interessa não é o nosso bem individual, mas o bem de toda a Igreja. Dai que este projeto deve ser abraçado por todos”, desenvolve .
Outra novidade no Correio de Coimbra é o “espaço de reflexão e diálogo” da entrevista onde são convidados entrevistadores e entrevistados que nesta edição são respetivamente Clara Almeida Santos, vice-reitora da Universidade de Coimbra, e D. Virgílio Antunes, bispo da diocese.
“A Igreja utiliza uma linguagem muito específica, muito própria, e penso que não temos tido esta capacidade de chegar onde era necessário chegar”, explicou o bispo de Coimbra para quem a Igreja “ainda está num processo de aprendizagem relativamente à comunicação”.
“Eu penso que a nossa linguagem ainda é muito hermética, porventura muito teológica, muito doutrinal e não utilizamos frequentemente aquilo que é a linguagem do dia-a-dia da vida das pessoas, aquela que todos têm acesso”, desenvolveu o prelado na entrevista que pode ser vista no canal da diocese no YouTube, uma parceria desenvolvida com uma televisão regional.
O Correio de Coimbra informa também que “uma das apostas mais relevantes deste projeto “passa por uma maior integração com as novas ferramentas digitais de comunicação” potenciando a sua presença na internet com “um site mais eficiente” e o uso de redes sociais como Facebook, Twitter ou o Flickr.
O suplemento «Igreja Viva», com sete páginas, traz notícias da diocese, de movimentos e secretariados diocesanos e apresenta a vida arciprestal e paroquial também com notícias, horários de reuniões, celebrações.
CB/OC