Ação de sensibilização está marcada para este domingo no Chiado
Lisboa, 27 set 2014 (Ecclesia) – Um grupo de jovens voluntários vai estar este domingo no Chiado, em Lisboa, para desafiar as pessoas a participarem na Caminhada pela Vida 2014, um evento que vai decorrer na capital portuguesa no dia 4 de outubro.
A caminhada, promovida pela Federação Portuguesa pela Vida (FPV), vai ser subordinada ao lema “pelo direito a nascer” e ligará a partir das 15h00 de dia 4 de outubro o Largo Camões ao Largo de São Bento.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, Carmo Mendes, que este domingo vai coordenar os voluntários na distribuição dos panfletos às populações, destaca a importância de “sensibilizar as pessoas” para a questão do aborto e para as normas que estão atualmente em vigor.
“A vida tem mais do que um significado político, ao contrário da mensagem que passou depois da aprovação da lei do aborto, que o Governo usou para ganhar votos. Tem um significado que transcende o Homem, mesmo que sejam só duas células, em potência é um ser humano que tem direito a nascer”, realça a jovem.
Para aquela voluntária, o atual quadro legislativo substituiu “o direito a viver pelo direito a abortar”.
Carmo Mendes desafia por isso todas as pessoas que “acreditam” no ideal da Vida a “não ficarem” no dia 4 de outubro “presas ao sofá” e a participarem na caminhada a partir do Largo de Camões, em Lisboa.
“Esta é uma questão essencial para as gerações futuras, uma questão de valores e com a união de todos pode ter alguma voz”, sustenta a jovem.
Num comunicado dedicado à Caminhada pela Vida 2014, a FPV realça que ela será “uma grande ocasião anual de afirmar de forma pública e com impacto a reivindicação do Direito a Nascer e da proteção da instituição familiar, bem como de mostrar a beleza desse ideal”.
Aquele organismo tem para este ano três grandes objetivos: “Testemunhar publicamente o valor da Vida Humana e da Família; Demonstrar ao poder político o descontentamento de uma grande parte da população em relação às leis que atacam a Vida e a Família” e “consciencializar a sociedade para o drama que vivem milhares de pessoas por causa do aborto e da desagregação das famílias”.
A FPV salienta que a caminhada “está aberta a todos” e pede aos participantes que levem “cartazes, instrumentos musicais, faixas” para dar cor e som à Caminhada pela Vida.
“Para que todos possam ver, compreender e aderir, às razões que levam a manifestarmo-nos”, conclui.
A Caminhada pela Vida surgiu no contexto do “Não nos referendos ao aborto de 1998 e 2007”, e em 2012 voltou a ser realizada “pela necessidade de continuar publicamente a afirmar-se a importância do Direito à Vida”.
“Mais injustiça, mais violência e mais dor”, é o que as leis que permitem o aborto criam, em Portugal legalizado até às 10 semanas de gestação, “longe de serem solução para qualquer problema”, assinala a Federação Portuguesa pela Vida.
JCP/CB/OC