Voluntariado: Esquecer quem ajuda os pobres é uma «ofensa irreparável»

D. António Francisco dos Santos recordou os «crucificados da vida» na festa do Senhor da Vera Cruz, na Paróquia do Candal

Porto, 15 set 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto agradeceu, este domingo, aos cristãos que na diocese “são verdadeiros cireneus nos caminhos dolorosos do tempo” na visita às famílias, hospitais, lares e prisões.

“Devo esta palavra de comunhão e de homenagem pela disponibilidade e generosidade manifestadas nas capelanias hospitalares ou prisionais, nos diversos serviços pastorais voltados para os que sofrem e no voluntariado cristão em tantas frentes de serviço aos mais pobres”, disse D. António Francisco dos Santos na festa do Senhor da Vera Cruz, na Paróquia Candal, em Vila Nova de Gaia.

Na homilia deste domingo, enviada à Agência ECCLESIA, o prelado assinala que “esquecer, desvalorizar ou restringir” este serviço pastoral constitui uma “ofensa irreparável” àqueles a quem mais devem.

Nestas palavras de “justiça, homenagem e gratidão”, na festa litúrgica da Exaltação da Santa Cruz, o bispo destaca a presença da Igreja do Porto junto dos que sofrem e revela que “não abdica desta presença solidária e cristã”.

D. António Francisco dos Santos explica que a Igreja “olha com redobrado afeto e acrescida preocupação para todos os crucificados da vida”: para as vítimas inocentes de catástrofes da natureza, dos acidentes mortais, dos conflitos sem sentido, e para os que caem nas mãos assassinas dos violentos e dos injustos.”

Por isso, o bispo do Porto frisa que “todos” são “necessários e imprescindíveis” mesmo que ajuda “pareça insignificante” ou exista quem a considere “desnecessária face a outras respostas técnicas”.

CB

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