Braga: Arcebispo recorda cristãos perseguidos pelo Estado Islâmico

D. Jorge Ortiga presidiu à peregrinação ao Santuário da Penha e pediu presença católica nas decisões políticas e económicas

Guimarães, Braga, 14 set 2014 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga lembrou hoje os cristãos perseguidos pelo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, durante a peregrinação ao Santuário da Penha, Guimarães.

“Não podemos ficar indiferentes à perseguição que os jihadistas estão a fazer aos cristãos. A violência gratuita corrói qualquer projeto de esperança e de paz. É, por isso, necessário unirmos as nossas vozes para pedir o fim da ‘violência insensata’, como lembrou o Papa Francisco”, referiu D. Jorge Ortiga, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

No dia em que a Igreja celebra a festa litúrgica da exaltação da Santa Cruz, o arcebispo primaz aludiu à” cruel perseguição que milhares de cristãos estão a sofrer” na Terra Santa.

“Não podemos mais silenciar estes crimes”, advertiu, antes de falar nas outras “cruzes” que existem ao lado de cada pessoa e que os cristãos são chamados a iluminar com a “luz da fé”.

“A fe? transforma-se em vida e transforma a nossa vida”, salientou.

Neste sentido, o arcebispo de Braga apontou quatro campos fundamentais a serem transformados a “partir de dentro”: fami?lia, cultura, economia e poli?tica.

D. Jorge Ortiga citou o Papa para falar numa economia que “mata”, ao visar “o mero lucro pessoal “e promover “a exclusão e desigualdade social.

“Mas permitam-me uma pergunta incómoda: onde está a voz profética dos cristãos envolvidos profissionalmente no mundo da economia? Temos de apresentar modelos alternativos e refletir sem receios sobre o futuro do nosso país”, prosseguiu.

O arcebispo recordou ainda as três vítimas mortais do acidente que aconteceu no último domingo, durante o Rali Sprint em Guimarães, deixando uma palavra “de conforto, de solidariedade e de fé” às suas famílias.

OC

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