Fundação Ajuda a Igreja que Sofre promove «jornada de oração pela paz» em Fátima
Lisboa, 13 set 2014 (Ecclesia) – O presidente da Conferência Episcopal do Iraque, numa mensagem vídeo, apelou que por todo o mundo, para além da oração, se façam manifestações nas ruas e que se exerça pressão para que “os governos países ajudem o Iraque”.
“Manifestem-se nas ruas e condenem estes atos contra a humanidade, forcem os governos dos vosso países a ajudar o Iraque a respeitar os direitos humanos e a espalhar a cultura da coexistência, entre todas as culturas, religiões e a evitar o fundamentalismo e terrorismo como no Iraque, Síria e em Gaza”, pede D. Louis Sako.
O também patriarca da Igreja Católica Caldeia revela que existem 100.000 pessoas que “estão a fugir das suas casas e das suas aldeias”.
Por isso D. Louis Sako frisou que a violência não provoca apenas mortos e famílias refugiadas mas também “a destruição que não contribui para a cultura do diálogo e da paz”.
Na mensagem vídeo divulgada pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o prelado pede aos cristãos de todo o mundo que “continuem a rezar” e explica que através da oração pode-se “mudar a mente e o coração das pessoas do Estado Islâmico”.
Nesse sentido, a Fundação pontifícia AIS vai promover uma Jornada de Oração pela Paz e a campanha “1 milhão de terços pelo Iraque”, que vai ser apresentada este domingo, no Santuário de Fátima, inserida na sua peregrinação nacional dos membros, benfeitores e amigos.
No programa deste encontro, a AIS, convida os participantes a estarem presentes na “oração do Rosário na Capelinha das Aparições e posteriormente na celebração da Eucaristia”, para pedirem “a Nossa Senhora a graça da paz” para o Iraque.
A Missa, no recinto do Santuário de Fátima às 11h00, vai ser presidida pelo Reitor, e uma das intenções de oração é: “Pela paz no mundo, especialmente na Síria e no Iraque, e para que Deus dê fortaleza aos cristãos que aí vivem para superar a dolorosa perseguição a que estão sujeitos”.
“Pode fazer-se algo quando Deus abençoa a unidade das nossas orações e quando trabalhamos juntos, em solidariedade com as pessoas em necessidade”, acrescenta o presidente da Conferência Episcopal do Iraque.
CB