Aveiro, 04 set 2014 (Ecclesia) – O Centro Universitário Fé e Cultura, da Universidade de Aveiro, desenvolve projetos de voluntário missionário com alunos em países de língua oficial portuguesa com o objetivo “de transformarem o planeta num lugar um pouco melhor para se viver”.
“Nos últimos três anos, foram 20 os alunos da Universidade de Aveiro que durante o mês de agosto e setembro rumaram a Angola, ao Brasil, a Moçambique e à Guiné para projetos humanitários instalados onde a vida pouco ou nada se compara com os confortáveis padrões ocidentais”, explica instituição de ensino no seu sítio na internet.
Os alunos da Universidade de Aveiro (UA) partem em missão com dois objetivos: “Sensibilizar para o desenvolvimento sustentável das comunidades e, pela Fé que proferem, colocarem em prática o Amor pelo outro.”
O Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC) realiza os projetos de voluntariado missionário com o Secretariado Diocesano de Animação Missionária de Aveiro (SDAM) e a ORBIS – Cooperação e desenvolvimento, uma Organização Não-Governamental.
Com estas experiências, os organizadores pretende que os estudantes reforcem ou descubram a Fé e que “continuem a missão” depois de regressar, “seja nas paróquias, na organização ou nos projetos associados”.
Antes de partirem para os PALOP os voluntários têm formação, durante um ano, onde são abordados temas como os “Direitos Humanos, gestão de projetos e inculturação e espiritualidade em missão”, revela a UA.
Durante este ano de preparação que antecede as férias missionárias, os voluntários também organizam “algumas atividades de divulgação do projeto” e “sensibilização” para além de eventos para “angariação de fundos” para ajudar nas despesas das viagens e “serem doados aos locais que os vão acolher”.
Viviane Runa, estudante da Licenciatura em Biotecnologia da UA e responsável pelas missões de voluntariado no CUFC, destaca que aos voluntários é pedido que estejam “ao serviço das pessoas e comunidades e que pratiquem os valores cristãos”.
“Os voluntários levam uma mensagem de amor como também promovem e sensibilizam para o desenvolvimento e sustentabilidade das comunidades”, acrescenta a responsável que teve a primeira experiência de voluntariado internacional em Moçambique, na região de Inharrime, em agosto de 2012.
“Foi uma experiência essencialmente de aprendizagem. Foi muito marcante e senti-a como uma transição na minha forma de ver a vida e estabelecer prioridades, bem como perceber melhor as comunidades consideradas desfavorecidas e em desenvolvimento”, recorda Viviane Runa.
Nessa experiência, a estudante ajudou as irmãs da Congregação Palotina onde prestou reforço escolar às crianças e ainda monitorizar alguns projetos para o desenvolvimento ou humanitários da ORBIS.
Quem tiver interesse, quiser obter informações ou inscrever-se, a partir de outubro, nas missões de verão do CUFC pode enviar um email para o endereço voluntariado.sdam@diocese-aveiro.pt.
CB