Um cabaz escolar para alunos moçambicanos

Desafio lançado pelas missões jesuítas Um «cabaz escolar» foi o desafio lançado pelas Missões Jesuítas de Portugal para a Escola de Fonte Boa, na Província de Tete, Moçambique. Em declarações à Agência ECCLESIA o Pe. Afonso Herédia, responsável pelas Missões Jesuítas no nosso país, refere que todos os anos fazem “pequenas campanhas nos nossos colégios” para ajudar as missões. Como estão a orientar pedagogicamente aquele estabelecimento de ensino, os jesuítas resolveram colocar mãos à obra e auxiliar os menos desfavorecidos. O cabaz escolar – composto por um lápis, duas esferográfica (azul e encarnada), uma borracha, uma afia de plástico, uma pasta, um livrinho do ratinho de tabuada e outro de gramática – deverá ser enviado para as “missões jesuítas” (Estrada da Torre n.º 26, 1750-296 Lisboa) ou então enviar o valor equivalente ao cabaz (cerca de 8 euros). O objectivo é atingir os 600 cabazes escolares para os alunos. Um contributo para a “alfabetização daquele povo” – sublinhou o Pe. Afonso Herédia. Com uma economia “tão débil” e “muito flagelados pela SIDA”, aquele povo tem “imensas necessidades”. Os preços são “praticamente iguais aos nossos” mas os salários “ficam muito aquém”. Esta campanha poderá manter-se porque estes objectos “são sempre úteis”. Para além desta acção solidária, o Pe. Afonso Herédia confessou que gostava “imenso de construir uma biblioteca”. Se o projecto for avante “temos de ter cuidado para não sermos neocolonizadores”. E acentua: “não podemos enviar para lá qualquer livro”. Ao recordar as campanhas para Timor, este responsável frisou que tiveram que fazer “uma grande triagem” porque “muitas pessoas mandam lixo”. Com taxas alfandegárias tão elevadas, o que for no contentor “deverá ter utilidade” – concluiu.

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