Timoteos Aytaç Guezelmansur foi educado na fé islâmica, mas um dia decidiu que a sua vida haveria de seguir outro rumo. Após um processo de dois anos converteu-se ao cristianismo e, desde que decidiu dar esse passo, começaram as dificuldades. Hoje, prepara-se para ser sacerdote e está disposto a voltar à Turquia “Cheguei a ser espancado com um bastão de beisebol por ter me convertido ao Cristianismo”, recorda Aytaç numa entrevista concedida ao jornal “La Razón”. Os seus pais, muçulmanos, não aceitaram a sua conversão e a polícia turca chegou a procurá-lo. “Pouco antes do meu baptismo, a polícia veio um dia à Igreja perguntando por mim, mas a freira que os atendeu disse que o Bispo não se encontrava, e que, portanto, não haveria nenhum baptizado. Na semana seguinte a policia chegou tarde, porque já tinha sido baptizado”, relata. Aytaç compartilhou na entrevista que não só experimentou a oposição familiar, mas também a falta de liberdade, perseguição e violência: “no meu país, o lugar em que estou mais seguro quando falo de minha fé é dentro dos muros de uma igreja”. A decisão de tornar-se cristãos começou através do contacto com um grupo de amigos, através dos quais começou a ler a Bíblia. “A minha conversão foi um processo que durou quase dois anos. Senti-me fascinado por Jesus, agora para mim é o Filho de Deus”, lembra. Questionado sobre os seus planos para quando for ordenado sacerdote, Timoteos Aytaç declarou que “assim que terminar os meus estudos voltarei à Turquia, quero trabalhar pela Igreja no meu país”. Timoteos Aytaç Guezelmnasur estará em Espanha, no próximo dia 31 de julho, para dar o seu testemunho de vida no IV Congresso “A Caminho de Roma” que decorrerá em Santiago de Compostela.
