D. António Francisco dos Santos elogia «alma» da cidade
Porto, 06 jul 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto iniciou este sábado as visitas que vai fazer às 477 paróquias da diocese com elogios à “alma do povo” e apelos a um compromisso da Igreja em favor dos mais pobres.
“Percorri as ruas da nossa paróquia na vigília da noite de São João, senti o palpitar da vossa alegria espontânea em dia de festa. É de alegria, de coragem, de trabalho, de fé, de liberdade e de festa que é feita a alma do povo do Porto”, referiu D. António Francisco dos Santos, na homilia da Missa a que presidiu na igreja de Santa Clara, sede da Paróquia da Sé, três meses depois do início do seu ministério episcopal, no Porto.
“Quero iniciar, hoje e aqui, o meu itinerário que me leve ao encontro das 477 paróquias da diocese, para celebrar a Eucaristia com cada uma das comunidades cristãs”, anunciou, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.
D. António Francisco dos Santos recordou que desde a sua chegada ao Porto assumiu como prioridade o “serviço dos mais pobres” e recordou, a esse respeito, “as iniciativas pessoais, paroquiais, vicariais e diocesanas” que trabalham nesse sentido.
“Preocupa-nos diariamente, como nos preocupará sempre e em tudo, o necessário esforço de proximidade e o desejo permanente de potenciar os recursos humanos e materiais da Igreja no serviço efetivo dos mais pobres”, observou.
No centro histórico do Porto, o bispo diocesano evocou a fé e a devoção de “gerações de pessoas e de múltiplas comunidades e famílias” que ali vivem, bem como os “desafios” que se colocam à Igreja.
“Desejo percorrer um caminho convosco para, em comum, encontrarmos respostas para os vossos problemas e soluções para as vossas dificuldades”, referiu D. António Francisco dos Santos.
O prelado disse sentir-se “feliz” num local onde se via “o Douro e o Céu”, e convidou os católicos a “viver como Igreja, renovada na caridade, para ser esperança no mundo”.
“O mundo precisa de ver em nós o rosto deste amor de Deus. O mundo precisa de descobrir em nós a esperança tornada compromisso na construção da fraternidade. O mundo precisa de um humanismo talhado na caridade”, realçou.
Em conclusão, D. António Francisco dos Santos pediu orações pela sua missão, “ao encontro de todas as comunidades”, de “cada pessoa, família, grupo, comunidade e movimento apostólico” da diocese, bem como dos que “vivem distantes, estão afastados, andam dispersos ou se encontram em busca de caminhos de verdade, de bem, de vida e de fé”.
OC