Roma, 04 jul 2014 (Ecclesia) – O presidente do Conselho Pontifício para a Pastoral da Saúde (Santa Sé) apelou a um esforço da comunidade internacional contra a tuberculose, durante reunião em Roma, que reúne responsáveis de vários países entre hoje e amanhã.
“É nosso dever fazer com que o direito à saúde seja uma realidade para todos os cidadãos”, declarou D. Zygmunt Zimowski, na conferência sobre a eliminação da tuberculose.
O responsável do Vaticano para o setor da saúde sublinha que entre 1995 e 2012 foi possível salvar 22 milhões de vidas, um dado que não deve deixar os responsáveis mundiais descansar.
Só em 2012 foram registas 1,3 milhões de mortes por causa da doença, com mais de 8,5 milhões de novos casos.
Mais de 95% dos casos e das mortes ocorreram em países em desenvolvimento e cerca de 60% dos novos casos foram registados na Ásia.
O arcebispo polaco destacou que a tuberculose atinge de forma particular “as pessoas mais pobres” e vulneráveis”, apresentando-a como uma doença “assassina”.
“As instituições de saúde religiosas, que muitas vezes trabalham em comunidades com baixos rendimentos e difíceis de atingir, devem ser parceiras importantes no esforço para tornar os cuidados para a tuberculose acessíveis a todos”, concluiu o responsável do Vaticano.
A Organização Mundial de Saúde apelou a 33 países com baixa incidência de tuberculose para adotarem um novo plano para a erradicação da doença até 2050.
OC
