Beja: Festival «Terras sem Sombra» aposta na «inclusão musical»

Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres vai acolher este sábado uma conferência do compositor e violetista Alexandre Delgado

Beja, 29 mai 2014 (Ecclesia) – A 10.ª edição do Festival alentejano de música sacra “Terras Sem Sombra” prossegue este sábado com a conferência “A violeta: Perenidade de Um Instrumento Injustiçado”, na Igreja dos Prazeres, Museu Episcopal, a partir das 17h00.

Segundo uma nota enviada à Agência ECCLESIA pelo Departamento do Património Histórico e Artístico (DPHA) da Diocese de Beja, entidade organizadora do festival, a iniciativa vai ter como orador o compositor e violetista Alexandre Delgado.

A abordagem a este instrumento do século XVI, que deu vida a obras de autores como Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert e Mendelssohn, vem no seguimento da aposta de vários anos da Diocese de Beja em levar às comunidades alentejanas “uma programação cuidada no âmbito da arte sacra”, realça o professor José António Falcão.

O diretor do DPHA, e grande impulsionador do “Terras Sem Sombra”, salienta a necessidade de trabalhar na “inclusão musical” de uma população muitas vezes “privada do acesso aos círculos culturais da metrópole”.

Com orientação artística do maestro italiano Paolo Pinamonti, o festival deste ano é particularmente dedicado à memória do primeiro bispo de Beja, D. Fr. Manuel do Cenáculo, por ocasião do bicentenário da sua morte.

Até 5 de julho, o programa do certame está a conciliar a música sacra com iniciativas de divulgação, dinamização e preservação do património cultural e ambiental do Baixo Alentejo, sobretudo nas zonas de Almodôvar, Grândola, Santiago do Cacém, Beja, Castro Verde, Sines e Moura.

JCP

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