A Igreja Católica na Colômbia, uma das principais dinamizados das negociações de paz, manifestou-se frontalmente contra a hipótese de se trocarem reféns civis por guerrilheiros e rebeldes encarcerados, bem como contra o pagamento de resgates. “Não pode haver troca entre revoltosos e civis, estes não podem ser sequestrados e tal troca não é normal, a não ser entre combatentes”, disse o cardeal Pedro Rubiano, presidente da Conferência Episcopal da Colômbia. Falando à margem de uma reunião do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), o Cardeal Rubiano fez alusão à detenção, por parte das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) de 1600 reféns. 300 rebeldes das FARC estão detidos nas prisões locais. “O país rejeita a ideia de dar um valor económico a uma pessoa, como se ela fosse um animal levado à feira”, acrescentou.