Quaresma: Procissão dos Passos no Carvalhal convida cristãos a caminhada de proximidade

Bombarral, Lisboa, 10 abr 2014 (Ecclesia) – A aldeia do Carvalhal no Concelho do Bombarral recordou este domingo os passos de Jesus com apelos a uma caminhada comunitária de fé e de união entre cristãos.

O pároco José Luís Guerreiro salientou que Cristo assume “a fragilidade humana” e continua a caminhar junto da humanidade, suportando na cruz “o peso das dúvidas e dificuldades diárias”.

“Nesta tarde há uma pergunta que pode surgir no coração e no pensamento de cada um de nós: Quem é este homem que caminha sob o peso da cruz, vencendo todas as fronteiras, que nos separam tantas vezes, e vem ao nosso encontro?”, questionou, no início do o sermão da Procissão dos Santos, que decorreu no centro histórico da localidade.

“Há uma nova vida em nós, há uma nova meta que temos de atingir, há uma nova etapa que temos de iniciar, porque este Jesus é aquele que me ama, é aquele que é fiel até ao fim, é fiel aos seus encontros, é fiel a essa mensagem e boa nova que Ele nos comunica”, acrescentou.

No ‘sermão do encontro’ entre Jesus e Maria, o sacerdote ilustrou que durante aqueles breves olhares “não há palavras, existe uma presença maternal e amiga”, porque o coração da mãe “ama, compreende, perdoa e esforça-se por falar numa linguagem, que só a mãe sabe dizer ao seu filho Jesus Cristo condenado à morte”.

O Município do Bombarral, que comemora o 100.º aniversário da sua elevação a concelho durante o presente ano, associou-se à celebração quaresmal.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre José Luís Guerreiro referiu como os cristãos devem viver melhor a Semana Santa que se aproxima, aconselhando-os a fazerem “um exame sério de consciência” para a reconciliação com Deus e com o próximo.

“É urgente que os crentes se deixem amar por Deus, que se deixem tocar e olhar por Ele, dando testemunho, na alegria e na verdade de uma Páscoa que está a chegar”, afirmou.

O padre José Luís alertou ainda para a necessidade da sociedade se converter, porque “o afastamento de Cristo, o voltar as costas a Deus” levou à perda dos “verdadeiros valores”.

JP/OC

 

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