Prisões: 1º congresso ibérico da pastoral penitenciária marcado para Fátima

Iniciativa quer ajudar a «reduzir as causas e as consequências da prisão»

Fátima, Santarém, 27 mar 2014 (Ecclesia) – A Igreja Católica vai promover de 1 a 4 de maio em Fátima, o 1º congresso ibérico da pastoral penitenciária, com o tema ‘Dignificar a pessoa presa’.

“Este congresso tem a finalidade de funcionar como um despertador de consciências, para toda a sociedade, no sentido de reduzir as causas e as consequências da prisão de pessoas, de prevenir a criminalidade, e de ajudar no largo campo da reinserção social”, explica a nota de apresentação da iniciativa.

A pertinência deste congresso ibérico prende-se com “o número crescente de pessoas privadas de liberdade”, que se estima estar acima das 14 mil, e as consequências “da longa permanência em meio prisional”, são questões que preocupam “cada vez mais a sociedade e também não está garantida a eficácia da prisão, que seria preparar os delinquentes para que voltem ao seu meio, sem cometer crimes”.

A colaboração ibérica surge depois das “pessoas que, em nome da Conferência Episcopal, estão encarregadas de desenvolver a Assistência Espiritual e Religiosa nas Prisões, terem partilhado da valiosa experiência de Espanha, de Andorra e de Gibraltar, ao longo dos últimos sete anos”.

O congresso “destina-se a todas as pessoas, de todas as paróquias, movimento, padres, diáconos, consagrados e leigos”.

“Temos cada vez mais a clara visão de que as prisões são tema e preocupação que dizem respeito a toda a sociedade: por isso, desejamos que o congresso seja mais uma expressão da cooperação da Igreja, em assunto que tanto lhe diz, e onde ela está, desde há séculos; a Igreja quer continuar a estar do lado da solução”, conclui o comunicado de apresentação do congresso.

A Pastoral Penitenciária é um departamento da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) que promove, anima e coordena a presença e a ação da Igreja Católica junto das pessoas privadas de Liberdade, das suas famílias e das instituições da sociedade que possam, de algum modo, tornar mais humana a vida de quem delinquiu.

MD

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