«A boa ciência não colide com os princípios da Igreja. Ambos podem trazer frutos melhores ao ser humano e em prol da sua dignidade»
Lisboa, 13 mar 2014 (Ecclesia) – A jurista na área da saúde e das ciências da vida Paula Martinho da Silva, saúda o reconhecimento e a abertura ao diálogo do Papa sobre as questões entre a Igreja e a ciência.
“A Igreja tal como é vista pelo Papa Francisco não serve de travão à investigação e ao avanço da ciência. Não quer travar, desde que não colida com os seus princípios, mas a boa ciência não pretende colidir com esses princípios. Ambos estão centrados a pessoa humana, do ponto de vista físico e psíquico, e, ouvindo-se e dialogando, podem trazer frutos melhores ao ser humano e em prol da sua dignidade”, aponta Paula Martinho da Silva à Agência ECCLESIA.
Francisco completa hoje um ano de pontificado.
Paula Martinho da Silva sublinha o “reconhecimento” de Francisco ao “notável progresso das ciências e do que as ciências podem trazer de bom e de melhor à vida humana”.
A jurista indica que a “pedra de toque” é a abertura para o diálogo e sublinha que, “apesar de nem sempre ser possível estabelecer compromissos e consensos”, o papa Francisco entende a necessidade do desenvolvimento científico até para a compreensão de nós próprios”.
“Sublinho com muita alegria o reconhecimento da necessidade de dialogar em sociedade para a abertura ao conhecimento”.
Paula Martinho da Silva integra um grupo de colaboradores da ECCLESIA que semanalmente comenta a atualidade informativa.
LS