Solidariedade: Fundação Ajuda a Igreja que Sofre vai abrir delegações no México e na Coreia do Sul

Organização humanitária dependente da Santa Sé está empenhada em fazer de 2014 «um ano de consolidação» e de «crescimento»

Lisboa, 11 mar 2014 (Ecclesia) – A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS), que há 65 anos apoia projetos ligados à Igreja Católica em todo o mundo, vai abrir este ano mais duas delegações, na Coreia do Sul e no México.

Em comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o organismo dependente da Santa Sé mostra-se empenhado em fazer de 2014 “um ano de consolidação” e de “crescimento”, em termos de projetos e de intervenção junto das comunidades mais necessitadas.

Além de abrir duas novas delegações, a AIS vai apostar no “aprofundamento” de relações com os seus “benfeitores”.

Este estreitar de relações vai começar por ser concretizado em Malta, mas de acordo com o presidente-executivo da Fundação, Johannes Heereman, “outros países podem contribuir também para a expansão do compromisso da Ajuda à Igreja que Sofre no seu serviço com a Igreja missionária, perseguida e necessitada”.

Um primeiro sinal do reforço do trabalho em Malta vai ser a realização de um congresso, no dia 12 de maio, sobre a “Liberdade Religiosa no mundo”.

A iniciativa, que contará com a presença do presidente da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, cardeal Mauro Piacenza, “servirá para se analisarem os principais desafios que se colocam aos cristãos vítimas de perseguição e de opressão, especialmente nos países do Médio Oriente e em certas regiões de África”.

De acordo com o texto do organismo, “a abertura do novo secretariado no México é o resultado do forte empenho da estrutura espanhola da Fundação AIS, correspondendo a uma ambição antiga de centenas de amigos mexicanos que são já o sinal visível do dinamismo da instituição na América Latina”.

No que toca à Coreia do Sul, “o arranque de uma estrutura AIS” naquela nação e na região asiática “foi decidido com a Conferência Nacional dos Bispos locais”.

Johannes Heereman destaca ainda a importância de colaborar com um país “economicamente desenvolvido, onde a Igreja Católica está a crescer”.

Atualmente, a missão da Fundação AIS está presente em quatro continentes e 17 países, incluindo Portugal.

O seu trabalho é totalmente suportado por cerca de 600 mil benfeitores que permitiram, só no ano de 2012, apoiar mais de cinco mil projetos em todo o mundo, num valor global de cerca de 91 milhões de euros.

 JCP

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