A Comunidade Vida e Paz acaba de ser distinguida com o Prémio Gulbenkian-Público “Acção Solidária em Desenvolvimento Humano e Social” pela sua acção em prol dos sem-abrigo. A notícia foi avançada em comunicado pela Fundação Calouste Gulbenkian. A Comunidade Vida e Paz foi fundada no final dos anos oitenta, por iniciativa da Irmã Maria Gonçalves Martins e de um grupo de católicos, para assistir os sem-abrigo, procurando fomentar neles a consciência da sua dignidade humana e a capacidade da sua realização pessoal. Mobiliza mais de 300 voluntários que acompanham diariamente mais de cinco centenas de sem-abrigo a quem serve refeições e procura incentivar a aderirem a programas de reinserção social que a própria organização desenvolve nos seus três centros. Esta é a primeira vez que o Prémio é atribuído, e para esta edição inicial foram recebidas 96 candidaturas. O Prémio é uma iniciativa conjunta da Fundação Calouste Gulbenkian e do jornal “Público” com o objectivo de distinguir pessoas, ou instituições portuguesas, em actividade, com actuação relevante, meritória ou inovadora na promoção do ser humano, na promoção social de grupos desfavorecidos, ou na resposta a problemas sociais emergentes que afectam a sociedade portuguesa. O Prémio tem o valor de 25.000€. O júri do Prémio foi presidido por Maria José Ritta e constituído por D. Manuel Clemente, Bispo auxiliar de Lisboa, Alfredo Bruto da Costa, António Barreto, José Manuel Fernandes (director do “Público”) e Manuel Rodrigues Gomes (director do Serviço de Saúde e Desenvolvimento Humano da Fundação Calouste Gulbenkian).