Batalha, Leiria, 20 fev 2014 (Ecclesia) – O ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares inaugurou esta segunda-feira duas instituições particulares de solidariedade social (IPSS) da Diocese de Leiria-Fátima, uma na Batalha e outra no Reguengo do Fetal.
A Junta de Ação Social da Diocese de Leiria-Fátima foi fundada em 1952 por Maria Hercília Zúquete, na Batalha e visa “promover a solidariedade e a justiça entre os indivíduos e facultar serviços ou prestações de segurança social” e fá-lo concretamente “através do acolhimento de crianças na creche e jardim de infância Mouzinho de Albuquerque, procurando oferecer um serviço de qualidade acessível a todos, especialmente às famílias mais carenciadas” referiu ao jornal ‘Presente’, António Caseiro, atual presidente desta IPSS.
“Aqui, o Estado não deve ser patrão, mas parceiro das instituições que são as verdadeiras obreiras da ação social no País”, defendeu o ministro Pedro Mota Soares, referindo ter sido essa política que permitiu aumentar sempre a verba disponibilizada às IPSS, na ordem dos 1.900 milhões no últimos três anos, bem como a devolução de 50% do IVA e a isenção de IRC, “contrariando as intenções da troika”.
O governante afirmou estar “convencido de ser este um caminho certo”, pela visita constante que faz ao terreno e pela “constatação de que as instituições sabem gerir melhor do que o Estado as verbas destinadas à solidariedade”.
Em Reguengo do Fetal, Pedro Mota Soares presidiu também à sessão inaugural da ampliação das instalações do lar do Centro Paroquial de Assistência.
Com as obras “o famoso piso dos emigrantes, assim chamado pela ajuda da comunidade reguenguense a residir no estrangeiro pode agora ser usado para ampliar a oferta do lar, com qualidade”, afirmou o pároco de Reguengo do Fetal, padre Nuno Gil, que segundo relata o semanário diocesano ‘Presente’ agradeceu o esforço de muitas pessoas e instituições para que tal fosse possível.
“Estes são os verdadeiros heróis deste país”, disse Pedro Mota Soares referindo-se ao pároco e aos funcionários e voluntários da casa, “que diariamente dão o seu melhor e não poupam esforços pelo bem-estar dos que mais precisam”, citando de seguida, a esse propósito, a “lufada de ar fresco que é o Papa Francisco”, quando afirma que “o verdadeiro poder está em servir os outros”.
MD