Papa visitou Paróquia de São Tomé, na zona sul da Diocese de Roma
Roma, 17 fev 2014 (Ecclesia) – O Papa Francisco visitou este domingo a Paróquia de São Tomé, na zona sul da Diocese de Roma, onde sublinhou a importância de promover relações com Deus e os outros inspiradas na “verdade”.
“Há uma atitude de perdão para com os que me ofenderam ou há uma atitude de vingança? – ‘Ah, vai pagar-mas!’. Temos de perguntar-nos pelo que está dentro, porque o que está dentro vem para fora e faz o mal, se é mau”, advertiu, na homilia da Missa que encerrou a visita, pronunciada de improviso.
Segundo Francisco, é bom dizer a verdade a si próprio e ter “vergonha” quando se está numa situação “que não é como Deus quer, não é boa”, quando o coração vive “uma situação de ódio, de vingança, tantas situações pecaminosas”.
A iniciativa começou com uma saudação às crianças, a quem o Papa disse um “segredo para amar Jesus”.
“Para amar Jesus basta deixar-se amar por ele. Perceberam? É ele que faz o trabalho, não nós”, explicou.
A visita incluiu um encontro com recém-batizados e seus pais, idosos, doentes, sacerdotes e a associação de famílias com filhos deficientes.
Como tem sido tradição nestas visitas, o Papa confessou ainda alguns paroquianos antes da Missa.
Durante a celebração eucarística, Francisco convidou os presentes a pensar se tinham a alma “limpa ou suja” e quais os seus verdadeiros sentimentos.
O Papa insistiu na necessidade de não “insultar” os outros, afirmando que isso corresponde a “matar o irmão”, no coração.
“Muitas vezes, quando ouvimos falar as pessoas, falar mal dos outros, parece que o pecado da calúnia e o pecado da difamação foram tirados do decálogo, mas falar mal de uma pessoa é pecado. E porque falo mal de uma pessoa? Porque tenho ódio no meu coração, antipatia, não amor”, observou.
Francisco pediu para todos a “graça” de fazer sempre a “escolha certa, a escolha do bem” na relação com os outros.
Após a Missa, o Papa cumprimentou o padre Antonio d’Errico, pároco de São Tomé, a quarta paróquia romana visitada pelo Papa no seu pontificado, que abarca uma população de 25 mil pessoas.
Francisco reuniu-se ainda com o Conselho Pastoral, destacando a importância do contributo dos leigos na ação da Igreja Católica.
OC