D. Manuel Clemente escreve mensagem para o Dia Mundial do Doente
Lisboa, 10 fev 2014 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, escreveu uma mensagem para o Dia Mundial do Doente, que se celebra esta terça-feira, convidando à defesa de quem sofre.
“Visitar o doente, acompanhá-lo e cuidá-lo é a convivência mais perfeita, em que a verdadeira vida se manifesta e partilha, com absoluto futuro. Pois só o amor nunca acabará”, refere o também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), num texto divulgado hoje pelo site do Patriarcado de Lisboa.
D. Manuel Clemente apresenta uma reflexão com base na palavra ‘vida’, que “manifestando-se psicofisicamente em cada ser humano, ultrapassa em muito a circunstância de quem a leva ou suporta, na saúde ou na doença”.
“Em Cristo, por primeiríssimo exemplo, encontramos uma morte cheia de vida, porque a deu e reviveu, como expansão absoluta de si. É isto viver, ou seja, conviver”, precisa o responsável.
Para D. Manuel Clemente, o Dia Mundial do Doente é o “dia integral da vida”.
A reflexão segue a mensagem do Papa Francisco para esta celebração, sob o lema ‘Fé e caridade: «Também nós devemos dar a vida pelos nossos irmãos»’ (1 Jo 3, 16).
O patriarca de Lisboa apela a uma atitude centrada no “dar”: “Ou melhor, simplificarmos a existência nesse único sentimento e prática, de doação completa, de não reservarmos para nós tudo quanto havemos de escoar para os outros. Pois só nos outros se guarda, como a água dos rios no grande oceano à espera”.
“O nosso irmão doente é o grande oceano a acolher-nos, para retribuir ‘a cem por um’ toda a atenção que lhe dermos. Em cada doente, sabemo-lo bem, está o Deus que visitamos”, acrescenta o presidente da CEP.
A celebração do Dia Mundial do Doente decorre anualmente a 11 de fevereiro, em que a Igreja Católica assinala a festa litúrgica de Nossa Senhora de Lurdes.
OC
