Angra: Bispo destaca importância da caridade cristã na luta contra as injustiças

Cerimónia de investidura de cavaleiros da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém na catedral açoriana, 25 anos depois

Angra do Heroísmo, Açores, 16 dez 2013 (Ecclesia) – O bispo de Angra (Açores) disse este domingo que é a caridade que torna as pessoas cristãs e apelou à esperança durante a investidura de sete cavaleiros da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém.

“Não são as insígnias nem as espadas que nos tornam mais cristãos mas a caridade, segundo o carisma da Ordem, que nos impele a lutar contra a injustiça”, revelou D. António de Sousa Braga, Cavaleiro Grande Oficial da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, na catedral diocesana.

O bispo recordou que o carisma desta Ordem assenta nas ideias de “caminhar, construir e confessar” por isso “o verdadeiro sentido” da celebração é “a expressão da missão de fazer sempre mais e melhor”.

D. António de Sousa Braga apelou a todos os membros da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém que “espiritualmente” continuem a “ser testemunhas do túmulo vazio” e pessoas “que acreditam, que esperam e que abrem caminho à esperança”.

“Mesmo no meio das contrariedades da vida e das contradições da história somos chamados a viver este momento com esperança de que um reino de justiça e de paz há de chegar”, desenvolveu o prelado açoriano.

Esta cerimónia de investidura dos novos membros da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém decorreu na Sé de Angra, 25 anos depois de “ter sido realizada a primeira e única investidura na região que conta com cerca de 10 membros” com residência nas ilhas de São Miguel e Terceira, explica o portal da diocese.

A Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém em Portugal “possui cerca de 260 membros”, é uma associação de fiéis leigos, estabelecida com base no Direito Canónico, à qual é confiada, pelo Papa, “a missão especial de assistir a Igreja da Terra Santa e de estimular nos seus membros a prática da vida cristã”, acrescenta a Diocese de Angra.

As suas origens remontam à primeira cruzada cristã, fundada por Godofredo de Bulhão em 1103, e desde meados do século XIX, o Papa Pio IX colocou-a sob a proteção direta da Santa Sé e confiou o seu Governo ao Patriarcado Latino de Jerusalém.

CB

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