A missão é a chave do pontificado de João Paulo II

Revista «Euntes Docete» dedica um volume a esta dimensão do Papa Não é possível compreender o pontificado de João Paulo II se não se descobrir que a evangelização é o fundamento de seu ministério – conclui uma revista académica que dedicou um número à figura de João Paulo II. A relação entre o pontífice e a missão é o tema dos dezassete artigos de «Euntes Docete», órgão periódico da Universidade Pontifícia Urbaniana de Roma. Os textos do cardeal Crescenzio Sepe, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, e de Ivan Dias, arcebispo de Bombaim, centram-se nesta dimensão: “o Papa converteu-se num “homo viator”, um peregrino que não pára ante nenhum limite geográfico, social ou religioso”. A monografia pretende oferecer uma visão de conjunto do caracter missionário do Papa, assim como sublinhar os aspectos teológicos e pastorais de seu ministério. Juvenal llunga Muya, da Universidade Urbaniana, explica como no Papa “a inculturação é uma correlação entre Evangelho e cultura” e ilustra que para o pontífice um método óptimo de evangelização é o de Cirilo e Metódio, apóstolos dos países eslavos que souberam encarnar a fé nas culturas. O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Crescenzio Sepe, define o Papa como “testemunho da esperança para todos os povos, culturas e nações”. Para o prelado italiano, a via da evangelização que o Papa indica é “fazer e ensinar”, o mesmo caminho “que a Igreja deve percorrer para ser realmente uma Igreja em missão no mundo”.

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