Faleceu um dos pais da Concordata

O Pe. Tony Neves recorda os passeios, na Estrela, depois da missa das 19 horas Para além de serem vizinhos, na Estrela, em Lisboa, o professor Sousa Franco “participava na missa das 19 horas de Domingo, na Basílica da Estrela, que era presidida por mim” – salientou à Agência ECCLESIA o Pe. Tony Neves, Espiritano e amigo de Sousa Franco, falecido esta manhã. Ao receber a notícia ficou “triste” e já tem saudades dos “regressos a pé depois da missa” – lamentou este sacerdote. Uma caminhada feita também com a esposa do falecido, Matilde Sousa Franco, “que foi minha professora” e onde aproveitávamos para “dialogar sobre alguns pontos da homilia” – disse. Ao definir Sousa Franco, o Pe. Tony Neves diz que “ele cortava a direito” e tinha “convicções profundíssimas”. Um homem “altamente competente nas áreas onde se metia” que tinha um temperamento “de verdade e justiça muito fortes”. Esta maneira de viver criou-lhe “algumas inimizades à direita e à esquerda”. E adianta: “um cristão profundamente convicto”. Com a partida de Sousa Franco, Portugal “perde muito” sem esquecer “os contributos dados à Igreja”. E exemplifica: “dizem que ele terá sido um dos pais desta nova Concordata”.

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