Santa Cruz da Graciosa,, Açores, 21 nov 2013 (Ecclesia) – O bispo de Angra, Açores, pediu ao clero da ilha Graciosa que encontre estratégias para aproximar os jovens da Igreja e que dinamizem movimentos ligados à família, esta quarta-feira.
“Os poucos jovens que existem estão dispersos e pouco comprometidos com a Igreja porque as próprias famílias estão ausentes e têm muita dificuldade em educar os filhos na fé cristã. É essencial apostar na pastoral da família e da juventude. É difícil mas temos de fazer um esforço”, revelou D. António de Sousa.
A família e os jovens são “prioridades” que “merecem um esforço acrescido”, acrescenta.
O prelado constatou que o envelhecimento da população “é evidente” e existe um problema demográfico” mas considera que têm de ser capazes de “aproximar os jovens e implicá-los na vida da Igreja” e apelou aos sacerdotes que “se invista” nesta pastoral.
Ao portal da diocese, o bispo de Angra destaca que o ensino de Educação Moral e Religiosa Católica, com algumas “lacunas” por “manifesta falta de meios”, e o reduzido número de crismandos, que não ultrapassou as duas dezenas, são exemplos das dificuldades existentes.
Da visita pastoral que começou no dia 16 de novembro, o bispo diocesano verificou que “não falta organização” às comunidades paroquiais mas nota-se “a ausência do carisma dos movimentos” e explica que a população envelhecida revela “pouca abertura – porque são poucos – para ´instalar´ e dinamizar novos movimentos”.
Sobre o inquérito preparatório da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos, com o tema ‘Desafios Pastorais da Família no contexto da Evangelização’, D. António de Sousa apelou a “forte empenho” para que o documento seja um “contributo importante e profundo”.
O bispo de Angra vai presidir hoje, pelas 18h00, a uma celebração eucarística na Igreja Matriz de Santa Cruz que assinala o encerramento da visita pastoral à Ilha Graciosa e uma homenagem às vítimas do furacão Hayan, nas Filipinas.
CB/OC