Os «grandes méritos» de quem combateu pela liberdade João Paulo II reconheceu os “grandes méritos” dos que combateram pela liberdade há sessenta anos no desembarque na Normandia e pediu que “a lição do passado” não fosse esquecida. Esta mensagem, expressa numa carta escrita, a pedido do Santo Padre, pelo cardeal Angelo Sodano, secretário de Estado, foi dirigida ao cardeal alemão Joseph Ratzinger, decano do Colégio cardinalício, que participou das celebrações com os chefes de Estado, este domingo em França. João Paulo II – refere seu colaborador – considera que “os que combateram pela liberdade dos povos têm grandes méritos” segundo realça a «Rádio Vaticano», que revelou algumas passagens da carta pontifícia. A recordação de “tantas vítimas e sofrimentos” causados pelo “trágico conflito mundial” deve levar os homens de boa vontade, junto aos responsáveis das nações e aos representantes das associações civis e militares, a percorrer “caminhos de paz”. Para isso, reconhece a mensagem, é necessário promover nos corações “sentimentos de perdão, de fraternidade e solidariedade” para construir uma vida social “sobre valores morais e espirituais”.