Bispo do Porto juntou a Comunicação Social e as Famílias da sua diocese As possibilidades e virtualidades da Comunicação Social são “praticamente ilimitadas” mas “é necessário que haja sabedoria e discernimento no seu uso, quer por parte dos profissionais da comunicação quer por parte dos pais e educadores, e entre estes ocupam lugar importante os professores” – pediu D. Armindo Lopes Coelho, Bispo do Porto, na celebração do Dia das Comunicações Sociais e da Família. Uma celebração conjunta – Família e Comunicações Sociais -, em S. Gens de Cidai, Trofa, visto que a Mensagem de João Paulo II para o 38º Dia Mundial das Comunicações Sociais, celebrado em 23 de Maio, aborda os dois temas: “Os Meios de Comunicação Social na Família: Um Risco e uma Riqueza”. Apesar de reconhecer os aspectos positivos dos Media, D. Armindo Lopes Coelho alerta: “reconheçam a responsabilidade moral que lhes cabe na administração de um poder espiritual enorme, que pertence ao património da humanidade e que está destinado a enriquecer toda a comunidade humana”. Trata-se de reflectir sobre o uso que as famílias fazem dos meios de comunicação social, e também de “nos interrogarmos sobre o modo como os meios de comunicação tratam a família, as suas dificuldades e problemas, esperanças e valores”. Neste dia diocesano das famílias, o pastor do Porto sublinhou também que “se o homem e a mulher escolhem a via do Matrimónio, mediante a qual se dão um ao outro como esposos, a sexualidade de ambos não pode reduzir-se à dimensão puramente biológica, mas diz respeito ao núcleo mais íntimo da pessoa humana como tal, enquanto imagem de Deus, em amor e fecundidade”. A Igreja considera que a família nascida do sacramento do matrimónio “é o berço e o lugar onde pode encontrar mais facilmente as pessoas e onde as pessoas, alimentadas no ambiente do sacramento, se abrem mais avidamente à maternidade e solicitude da Igreja”. Ao referir-se à Carta Pastoral, que a Conferência Episcopal acaba de publicar, “denuncia-se uma cultura do provisório, do prazer, do consumo e do bem-estar material, da facilidade e do individualismo, do irresponsável e da morte, e de tantos outros elementos que vão contra o que chamam valores tradicionais na pretensão de imporem outros modelos de família e contraporem valores que são contra o Evangelho, contra a Igreja e contra as melhores tradições da nossa sociedade. A prática do divórcio e a contracepção são certamente dois dos elementos que mais profundamente ferem o matrimónio e a família” – finalizou. Notícias relacionadas • Família e Comunicação Social juntas no Porto
