Radiografia dos museus da Igreja

Apostar na qualificação é o lema da Associação Portuguesa dos Museus da Igreja Católica Com a realização desta iniciativa “fizemos uma espécie de radiografia da situação dos museus da Igreja” – disse à Agência ECCLESIA José António Falcão, secretário da direcção da Associação Portuguesa dos Museus da Igreja Católica (APMIC), que realizou, dias 31 de Maio e 1 de Junho, as primeiras jornadas subordinadas ao tema “Os Museus da Igreja Católica: Novas Experiências, Novas Realidades”. Ao todo são “cerca de meia centena de museus” mas a referida associação conta apenas com “14 museus”. Uma actividade que teve dois blocos temáticos: “análise de casos de sucesso de museus da Igreja” e “mostrar as fontes de financiamento e de apoio técnico que os museus da Igreja podem aderir”. Em relação ao primeiro bloco, José António Falcão adiantou que se analisaram os casos dos “museus de Braga, Beja e Évora” e de dois museus que, não sendo da Igreja, são especializados em Arte Sacra: Museu de S. Roque, em Lisboa, e o Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa do Varzim”. Em relação aos museus que podem aderir ao apoio técnico e financeiro, o secretário da APMIC acentuou “que grande destes museus necessitam de consolidar o seu trabalho e de avançar qualitativamente”. Só com este labor podem “estar ao nível dos museus da rede pública”. O papel da Associação é tentar, através da união de esforços, dar “passos decisivos na qualificação” – disse José António Falcão. Com a assinatura da Concordata, dia 18 de Maio, o secretário da APMIC realça que este documento jurídico “não se fasta muito daquilo que estava estipulado com a anterior”. Apesar das semelhanças tem “dois aspectos que são positivos: reconhecimento da importância e singularidade do património cultural religioso e o papel do estado no incentivo da valorização do património cultural da Igreja” – finaliza.

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