Oito jovens conviveram de perto com doentes de foro psicológico
Braga, 29 ago 2103 (Ecclesia) – Ser católica “é dar-se por completo sem querer receber algo em troca” diz Ana Luísa Amaro que participou no campo de férias hospitaleiras em Braga, explicando assim a vantagem de ser católica para praticar voluntariado.
A jovem de Amares, do distrito de Braga, participou de 5 a 13 de Agosto no campo de férias organizado pelas Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus e em declarações à ECCLESIA explica a importância de “levar os jovens” a realidade diferentes das suas.[[a,d,4146,Emissão 29-08-2013]]
Ana Luísa salienta a necessidade de os mais novos se construírem “enquanto cidadãos”, e terem contacto com “a verdadeira realidade” e com o “submundo que a sociedade tende a pôr de parte”, referindo-se aos “doentes de índole psicológica”.
A jovem dá conta de um “sentimento de injustiça” que se faz sentir no final destas actividades, notando que aquilo que recebe por parte dos doentes é mais do que aquilo que lhes consegue dar.
Ana Luísa admite um ”afastamento dos mais novos à religião” e por isso realça a importância de existirem jovens que se disponibilizam para pôr em prática o que a religião lhes ensina.
“Ser cristão não é dizer a oração, mas senti-la acima de tudo”, afirma a voluntária, notando que o essencial não é “ir à missa todos os domingos mas pôr em prática” os ensinamentos de Deus.
A jovem que tem participando em diversas ações de voluntariado a nível nacional sente que os projetos que realiza lhe têm despertado “ideais” que a levam a querer mais tarde fazer um serviço “maior” de voluntariado.
Ao longo desta semana o programa de rádio Ecclesia vai ao encontro de jovens que em tempo de férias disponibilizam-se para ajudar o outro com ações de voluntariado em Portugal.
CP/LS