Sociedade: Descobrir a centralidade do Homem no encontro de Rimini

Participante portuguesa relata experiência de fé entre diferentes culturas e religiões

Rimini, Itália, 22 ago 2013 (Ecclesia) – Respirar com diferentes pessoas, culturas e religiões e descobrir o lugar do Homem nos vários quadrantes da sociedade, para posteriormente “viver a fé” levou Catarina Almeida a participar no «Meeting de Rimini», em Itália.

Na mensagem de abertura para este encontro, que começou no domingo, o Papa Francisco afirmou que “o poder teme os homens que estão em diálogo com Deus, porque isso os torna livres” e para Catarina Almeida, para além de ser “absolutamente verdade” é algo que vê “constantemente” em Rimini: “não é uma teoria mas uma coisa que se experimenta aqui, uma liberdade que nasce realmente desta busca e desta relação com Deus”.

Um dos exemplos que destaca é o caso de uma professora, de uma Universidade francesa, que esteve detida e depois da sua conversão perdoou a quem a manteve cativa.

“A relação dela com um Deus vivo, um Deus que se pode encontrar tornou-a livre ao ponto de perdoar os seus perseguidores” recorda a professora de teatro à Agência ECCLESIA.

O tema do encontro é “um grande desafio” e que Catarina Almeida considera que no original, em italiano resulta “melhor” – Emergenza Uomo (Emergência ser humano) – porque a verdadeira crise, “a verdadeira emergência, é a falta de identidade do Homem que não sabe quem é e não sabe enfrentar a realidade”, assinala esta professora que pertence ao movimento Comunhão e Libertação e que repete a experiência do «Meeting».

O tema pretende colocar em evidência este Homem que se relaciona em várias dimensões, “aos olhos de Deus, na política, na sociedade, na cultura”, desenvolve.

Para a sociedade portuguesa o tema “é central” porque é necessário que se descubra “quem é verdadeiramente o homem e o que pode realizar” para que volte a uma “posição de desenvolvimento e de realização”, em várias áreas como educação, politica e cultura.

Só chegou esta quarta-feira a Rimini e não assistiu às intervenções do ministro-adjunto Miguel Poiares Maduro mas Catarina Almeida percebeu o “entusiasmo” desta participação por parte de outros portugueses que ficaram “impressionados com a lucidez do ministro e com a sua consciência em relação à questão da Europa que se constrói partindo da aposta no Homem”.

Em Rimini reúnem-se pessoas crentes, de diversas religiões, e não crentes o que permite “um diálogo sem pretensões sobre o outro” porque têm “o mesmo coração”.

Catarina Almeida aproveita os testemunhos para “respirar” e sentir-se desafiada na “fé” porque no vários momentos do programa ou fora dele, “a beber um café”, a relação com Jesus está presente: “o encontro com Jesus dentro da Igreja está na origem de uma maneira de viver que muda a história, o mundo”.

Durante o encontro que termina no próximo sábado, os participantes têm acesso a debates, concertos, peças de teatro, filmes, competições desportivas, exposições, concertos, entre outras atividades ligadas a áreas desde a política à economia, da religião à ciência, das questões sociais, culturais e do desporto.

CB/LS

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