Lisboa, 05 ago 2013 (Ecclesia) – O bispo de Maiduguri, na Nigéria, defendeu que a forma de combater os grupos extremistas islâmicos é acabar com a corrupção e realçou a coragem dos cristãos e o aumento de vocações na região.
Apesar dos ataques, “os fiéis testemunham publicamente com coragem a sua fé”, revela D. Oliver Dashe Doeme, em declarações à fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
Mesmo depois dos ataques a igrejas, os atos litúrgicos continuam a ter muitas pessoas, “muito corajosas e sem medo”.
O bispo de Maiduguri realça, também, a fidelidade dos sacerdotes que continuam a participar nas atividades das paróquias, apesar do “perigo de morte e ameaças”.
Recentemente foram ordenados oito sacerdotes nesta diocese e no seminário de Maiduguri “existem 30 seminaristas”, assinalou.
A cidade de Maiduguri, situada no nordeste da Nigéria, é a capital e a maior cidade do estado de Borno e tem sido alvo dos ataques do grupo extremista ‘Boko Haram’.
D. Oliver Dashe Doeme disse à AIS que este grupo é um “produto da corrupção”.
Por isso, o prelado continua a defender que para alcançar a paz e oferecer perspetivas de futuro aos jovens é necessário combater a corrupção na Nigéria.
“Se alguém disser ‘vai e mata’, os jovens que têm formação e ocupam um lugar na sociedade não o farão”, afirmou.
AIS/CB