Voluntariado: Uma educação para a missão

Inês Cabral prepara-se para partir durante um mês rumo ao Brasil

Lisboa, 30 jul 2013 (Ecclesia) – A voluntária Inês Cabral, com 23 anos, encontrou tempo para se dedicar à missão e vai partir em agosto para durante um mês ajudar o próximo no Sobral, Ceará (Brasil).

A necessidade de ajudar o próximo é algo de “natural” na vida da jovem voluntária, segundo a estudante de medicina veterinária, porque estes “valores” fizeram parte da sua educação.

“Desde os 7 anos que participo em iniciativas de voluntariado”, recorda Inês Cabral, em declarações ao programa ECCLESIA, transmitido esta segunda-feira na Antena 1.

Uma das primeiras lembranças que guarda é de estar num armazém a organizar “coisas para os refugiados do Kosovo” que considera terem sido “oportunidades de crescimento incrível”.

Inês Cabral revela que estes momentos, vividos desde a infância, potenciam “ferramentas pessoais e capacidades” que “às vezes” são desconhecidas

Depois de várias experiências em Portugal considerou que esta era a altura certa, com uma “uma vida mais estável”, para conhecer outras realidades e “ir mais longe” com o grupo de ação social GASTagus.

[[a,d,4094,Emissão 29-07-2013]]Segundo a voluntária, só depois da consciência do “eu” é que se consegue “olhar” para os outros de forma altruísta para “retirar felicidade” e ser “feliz a ajudar” e é isso que procura, depois da sua própria consciência com uma experiência internacional: “também enquadrar quem sou e esta vontade de ajudar os outros num contexto diferente” aclara.

No Sobral, Ceará, no nordeste do Brasil, vai ser recebida numa paróquia e dar continuidade a um projeto iniciado há dois anos: capacitar os jovens para a liderança e “incutir nos adultos” hábitos de alimentação saudável e reaproveitamento de alimentos.

Estes objetivos serão trabalhados com diferentes faixas etárias e vai “ser um desafio”, considera, afinal, no espaço de um mês será, apenas, “possível motivar e dar ferramentas às pessoas para que o façam ao longo do ano”.

A confiança no projeto e na equipa do GASTagus dão “tranquilidade” a quem espera por este momento “há muitos anos” e assinala que será “uma experiência fantástica”.

Para a estudante de medicina veterinária, a preparação do grupo de ação social, ao longo do ano, “é muito importante”, para “desmistificar conceitos” sobre a missão, a realidade que vão encontrar.

LS/CB/OC

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Agência ECCLESIA

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