Rio de Janeiro, Brasil, 17 jul 2013 (Ecclesia) – O cardeal de São Paulo, D. Odilo Scherer, afirmou que a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil vai promover o investimento na formação dos jovens e na economia do país.
Questionado em conferência de imprensa sobre os custos desta iniciativa, que vai decorrer entre os dias 23 e 28 deste mês, o responsável considerou que se deveria falar antes “em investimentos”.
O cardeal que apresentou a semana missionária que decorre no período pré-JMJ, falou no evento como um “investimento nos jovens” e comentou o investimento público na realização do encontro.
“Esse dinheiro é derramado no Brasil, em todos os lugares onde esses jovens vão, esse dinheiro é derramado, portanto, na economia brasileira”, precisou.
Segundo o cardeal, as manifestações e protestos, “podem causar um impacto positivo” na JMJ uma vez que os jovens querem “ouvir do Papa Francisco palavras que os oriente e ajude”.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, disse hoje ter “total confiança” nas autoridades brasileiras e afastou qualquer receio perante eventuais manifestações populares.
D. Tarcísio Scaramussa, bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo e responsável pelo departamento da juventude, destacou que “a arquidiocese está preparada para acolher até 30 mil peregrinos”, se for necessário e salientou a “importante” colaboração do poder público, “Estado e prefeitura”.
A 28ª Jornada Mundial da Juventude tem como lema ‘Ide e fazei discípulos de todos os povos’, expressão baseada no evangelho segundo São Mateus.
Esta será a segunda vez que uma cidade sul-americana acolhe a edição internacional da JMJ, depois de Buenos Aires (Argentina), em 1987, na primeira ocasião em que a iniciativa criada por João Paulo II (1920-2005) saiu de Roma.
O Papa Francisco vai participar nos atos conclusivos deste encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, naquela que será a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início do pontificado.
CB/OC