JMJ 2013: Arcebispo do Rio explica condições para obter indulgência

Rio de Janeiro, Brasil, 17 jul 2013 (Ecclesia) – O arcebispo do Rio de Janeiro, D. Orani Tempesta, publicou uma nota explicativa sobre o que são as indulgências, quem as pode receber e como é que os fiéis podem ter acesso a esta graça concedida pelo Papa.

A “indulgência consiste na remissão concedida pela autoridade eclesiástica (e válida diante de Deus) da pena temporal, devido ao pecado já perdoado”, começa por explicar o arcebispo do Rio, que vai acolher a Jornada Mundial da Juventude entre os dias 23 e 28 deste mês.

Quando existe arrependimento e confissão por parte dos fiéis, a Igreja “perdoa a culpa e a pena eterna” mas para que exista contrição do pecado, existem, “nesta vida, a oração, a penitência e a esmola”, adianta o prelado.

Desta forma, a Igreja atua através do “poder espiritual” que faz parte da sua missão e que foi transmitido por Jesus.

O Papa Francisco decidiu que quem participar e acompanhar as celebrações da JMJ no Rio de Janeiro pode receber indulgência e o penitenticário-mor, o cardeal português Manuel Monteiro de Castro, assinou o respetivo decreto.

Este documento, escrito em latim e italiano, descreve quem poder usufruir do dom da indulgência e como o poderá fazer.

Concede-se indulgência plenária uma vez por dia, para os fiéis presentes na JMJ, mediante a confissão sacramental, a comunhão eucarística e oração segundo as intenções do Papa.

Segundo o decreto, a indulgência é também concedida aos “fiéis legitimamente impedidos de participar da Jornada, mas que a acompanhem pelo Rádio ou pela Televisão”.

Estes fiéis para obterem este dom têm de cumprir as “comuns condições espirituais, sacramentais e de oração”, para além, de participar espiritualmente das sagradas funções, “em dias determinados”, como referido, através da televisão, da rádio e “dos novos meios de comunicação social”, onde as jornadas sejam transmitidas em direto.

É concedida, ainda, a indulgência parcial aos fiéis, “que com alma contrita”, orem “fervorosamente” a Deus e concluam, estes momentos, com a oração oficial da JMJ, e “devotas invocações a Nossa Senhora da Conceição Aparecida”, padroeira do Brasil.

O arcebispo do Rio de Janeiro revela que quem quiser receber a indulgência precisa de “fazer aquilo que a Igreja indica”: “Confissão sacramental, comunhão eucarística, oração pelo Papa Francisco – ao menos um Pai Nosso e uma Ave-maria – e a obra prescrita”.

E, em segundo lugar, interiormente com a “aversão ao pecado, não estar excomungado, desejo de obter a graça”.

D. Orani Tempesta relembra que esta graça é concedida durante a JMJ e que é um dom a mais para quem participa nos momentos “de oração, adoração, celebração, piedade”.

O Papa Francisco vai participar nos atos conclusivos deste encontro internacional de jovens promovido pela Igreja Católica, naquela que será a sua primeira viagem ao estrangeiro desde o início do pontificado.

CB/OC

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