Angola: Seca afeta 800 mil pessoas, em particular milhares de crianças

Igreja e Unicef têm alertado a comunidade internacional para situação de alarme

Lisboa, 17 jul 2013 (Ecclesia) – A Igreja Católica em Angola tem alertado para os efeitos que a seca, que afeta o país, poderá ter, em particular, para a saúde de milhares de crianças e lançou “Campanha de Solidariedade”.

A seca que assola Angola, e a vizinha Namíbia, poderá ter consequências graves, a nível nutricional para milhares de crianças destas regiões, é a avaliação que as duas entidades fazem a este problema.

No final de junho, a Conferência Episcopal de Angola e São Tomé (CEAST), apresentou uma “Campanha de Solidariedade” com o objetivo de angariar apoio para os que vivem com “necessidades extremas”.

“A falta de alimentos e água faz com que as populações se alimentem de raízes e frutos silvestres, o que tem causado problemas de saúde sobretudo às crianças”, disse a CEAST.

Através desta “Campanha de Solidariedade”, coordenada pela Cáritas Diocesana, as regiões mais afetadas têm estado a receber bens alimentares não perecíveis e água potável.

As zonas mais afetadas são as províncias do Cunene, Huíla, Namibe, Benguela e Cuando Cubango.

Para o Fundo das Nações Unidas para a Infância, da Unicef, é urgente apoiar ambos os governos “na prevenção e tratamento da desnutrição e de doenças”.

Segundo os cálculos efetuados por esta organização, mais de 800 mil pessoas já estão a ser afetadas pela seca, um número que incluirá cerca de cem mil crianças com menos de cinco anos.

CB

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