D. Virgílio Antunes recorda papel do falecido prelado na diocese e em Portugal
Coimbra, 28 jun 2013 (Ecclesia) – O bispo de Coimbra lembrou hoje D. João Alves, falecido esta manhã aos 87 anos, como um “grande homem da Igreja” que se destacou ao serviço da diocese e da Igreja em Portugal.
“D. João Alves foi um grande homem da Igreja, e foi um grande Bispo”, disse D. Virgílio Antunes sobre o bispo emérito, em declarações à Renascença.
O prelado destacou o trabalho desenvolvido pelo falecido bispo, “concretamente na Diocese de Coimbra, onde permaneceu mais de duas décadas, num período difícil por ser aquele período pós-revolução de Abril (1974), em que havia alguma perturbação a vários níveis”.
“Conseguiu imprimir uma estabilidade e uma tranquilidade muito grande”, assinalou.
Para o atual bispo de Coimbra, D. João Alves foi o homem da aplicação e implementação do Concílio Vaticano II (1962-1965), “por ter bebido em grande profundidade daquele espírito de renovação da Igreja”.
“Teve a capacidade, de facto, de implementar esse espírito de renovação conciliar na Diocese de Coimbra”, considera D. Virgílio Antunes.
O bispo sublinha a importância dos seis anos que D. João Alves passou na presidência da Conferência Episcopal Portuguesa, graças ao seu “perfil intelectual” e à “sua grande capacidade de diálogo, de compreender os problemas e de agarrar nas situações”.
Esse foi um período em que se “produziu muito”, lembra ainda D. Virgílio Antunes, com documentos, reflexão ao nível “social, pastoral e eclesial”.
“Foi um homem não só da Diocese de Coimbra, mas da Igreja em Portugal”, conclui.
D. João Alves faleceu cerca das 08h00, no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, refere uma nota da diocese local, enviada à Agência ECCLESIA.
O funeral vai decorrer este sábado, solenidade litúrgica de São Pedro e São Paulo, na Catedral de Coimbra, pelas 11h00, e será sepultado no jazigo dos bispos conimbricenses, no Cemitério da Conchada.
OC