Igreja Católica local reagiu ao lançamento de novas notícias na comunicação social
Guarda, 30 mai 2013 (Ecclesia) – A Diocese da Guarda reagiu hoje ao lançamento de novas notícias na comunicação social sobre o “caso de presumíveis abusos” sexuais cometidos no Seminário Menor do Fundão.
Num comunicado publicado através da internet, a Igreja Católica local sublinha “que só se pronunciará sobre este assunto, no final da sentença, uma vez que o processo não está concluído”.
O processo veio a público no dia 7 de dezembro de 2012, data em que a Polícia Judiciária deteve o vice-reitor do Seminário do Fundão no âmbito de um inquérito relacionado com o abuso sexual de crianças.
Na altura, a PJ explicou que o sacerdote em causa é acusado de “vários crimes de abuso sexual de crianças e de menores dependentes, sobre os quais detinha funções de educação e proteção”.
A Diocese da Guarda garantiu “total colaboração” para o desenvolvimento da investigação e sublinhou que “tanto o conteúdo das iniciativas externas ao Seminário tomadas como a identidade das pessoas inquiridas como o conteúdo das suas respostas constituem segredo de justiça, que só o Tribunal pode revelar, se e quando o entender”.
A nota realça que esta “não é a primeira vez que instituições desta Diocese são investigadas” por tribunais civis, “instrumentos necessários para a regulação da vida social, nomeadamente no âmbito do serviço da educação, como é o caso”.
Os responsáveis católicos da Guarda esperam “que esta avaliação seja mais um bom contributo para a vida do Seminário, no cumprimento da sua missão educativa”.
A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou em abril de 2012 um conjunto de diretrizes para o tratamento de eventuais casos de abusos sexual de menores, ocorridos na Igreja, destacando a necessidade de colaboração com autoridades civis.
JCP/OC