Saúde: Ministro destaca colaboração Igreja-Estado no setor

Paulo Macedo fala em necessidade de proteger «mais vulneráveis»

Lisboa, 28 mai 2013 (Ecclesia) – O ministro da Saúde disse hoje em Fátima que a Igreja Católica e o Estado têm mantido uma colaboração “importante” no setor, em todo o país.

“Tem havido contributos muito concretos em ações muito específicas, como no apelo à dádiva de sangue, no trabalho junto dos idosos”, referiu Paulo Macedo, na sessão de abertura do 25.º Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que decorre entre hoje e sexta-feira, para analisar o tema ‘A Arte de Cuidar’.

O responsável deu ainda como exemplos a área dos cuidados continuados, os apelos à vacinação ou avisos contra ondas de calor que são lançados com o apoio das paróquias, que considerou “um trabalho concreto, não só de hoje”.

“Há aqui um apoio muito importante, porque é um apoio ao longo do país”, constatou.

Paulo Macedo elogiou os profissionais e voluntários envolvidos na “arte de cuidar” e na “entrega” a quem precisa desses cuidados, em particular “os mais vulneráveis”.

“Nós vamos às principais instituições do país e invariavelmente vemos um conjunto de pessoas dedicadas, que os próprios doentes valorizam”, relatou.

O governante apontou várias áreas prioritárias, entre as quais o combate à “solidão” e a ajuda aos mais carenciados.

“Neste tempo de dificuldades, temos de saber responder com ações concretas, que não são só de números”, referiu.

Para Paulo Macedo, “a solidariedade é um valor no qual o Serviço Nacional de Saúde tem de assentar”.

“A saúde em Portugal é a área de maior equidade para os nossos cidadãos”, defendeu ainda.

O ministro pediu aos participantes na iniciativa da Pastoral da Saúde que apresentem “propostas e desafios” no final dos trabalhos.

“Temos de unir esforços, concentrar recursos onde são mais necessários, excluir quando já não respondem com qualidade aos seus objetivos e abrir novos, quando se exige”, observou.

O encontro é promovido pela Comissão Nacional da Pastoral da Saúde (CNPS) e o programa das conferências e debates inspira-se na parábola bíblica do Bom Samaritano, relatada pelo Evangelho de Lucas, onde se apresenta o episódio de uma doente caído na estrada e que é tratado e acolhido por um estrangeiro.

Médicos, enfermeiros, capelães hospitalares e responsáveis da pastoral da saúde são os conferencistas convidados para quatro dias de estudo e reflexão, anuncia o programa do encontro publicado na página da internet da CNPS.

MD/PR/OC

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