Quem comanda a educação?

D. António Marcelino pede para que a educação prepare os alunos para a vida “Tenho a sensação de que quem comanda a educação entre nós são alguns sindicatos de professores e gente interna do Ministério, da qual nunca se vê o rosto” – realça D. António Marcelino, Bispo de Aveiro, na coluna semanal do jornal diocesano “Correio do Vouga”. Apesar de reconhecer que os problemas da educação, a qualquer nível, “nunca foram fáceis. Nem da educação ocasional, que o digam as famílias, nem da educação sistematizada, que o digam as escolas”, D. António Marcelino acentua que se trata de um “serviço a pessoas, feito por pessoas. Um serviço com objectivos que devem preparar gente para a vida e para actuar em sociedade, em relação com outros e de modo válido, ao longo da vida”. Perante esta realidade, o prelado de Aveiro pede para que a educação escolar, “que é onde a política mais se intromete”, não se organize “por pressão de grupos corporativos, sejam eles quais forem, que, normalmente, actuam olhando-se mais a si e aos seus interesses e menos aos alunos e aos objectivos pretendidos, por via de um processo educativo sério e fundamentado. Esta fundamentação nasce mais de uma dedicação prolongada, qualificada e séria, que de teorias nem sempre aferidas com critérios objectivos”. Comentário na Integra •POLÍTICA E EDUCAÇÃO ESCOLAR

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